A LOUCA DO CASTELO
Reunião dos melhores textos de Mônica Montone publicados no seu extinto blog Fina Flor além de trabalhos inéditos e dos textos Filho é para quem pode e O amor tem pressa, publicados na Revista do jornal O Globo. Apesar de ser fruto do seu trabalho na Internet as crônicas de A Louca do Castelo ( Oito e Meio, 2013) nada tem a ver com a linguagem descartavel da rede. Mônica fala com poesia e profundidade, numa linguagem acessível, sobre assuntos variados como amores perdidos, amores efêmeros, sentimento de inadequação, crescimento, paixões e medos.
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SEXO, CHAMPANHE E TCHAU
A peça foi apresentada no teatro SESC Casa da Gávea -RJ no primeiro semestre de 2013 com direção de Juliana Betti e Ana Cecília Mamede e Mônica Montone no elenco.
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Livro de poemas que marcou a estreia de Mônica Montone na literatura e deu origem a diversas músicas do seu disco autoral. Mulher de Minutos ( Ibis Libris, 2003) foi elogiado pelo ex-presidente da ABL Ivan Junqueira, pelos poetas e críticos literários Affonso Romano de Sant'Anna e Marcos Lucchesi e rendeu a autora diversos convites para inúmeras antologias poéticas e participações em diversas bienais e feiras de livro por todo o país.
MANUAL LITERÁRIO PARA AMAR OS HOMENS (OU NÃO)
Coletânea de contos que reúne vinte escritoras, dentre elas, Mônica Montone, falando sobre temas variados referentes ao universo masculino.
Trecho do conto A hora do rush, de Mônica Montone:
Quando o frio do fim sussurra versos mortos em ouvidos moucos o melhor que se tem a fazer é vestir um casaco preto, pintar a boca de vermelho e gastar as horas num bate-pernas sem sentido. Quem sabe aquecendo o corpo as lágrimas se esquecem de congelar a alma!?
É curioso se sentir ausente. Ver os transeuntes passando de um lado para o outro como se fossem figurantes de um filme sem protagonista, um filme que nunca foi rodado.
Sinto-me tão ausente de mim e do mundo que nem mesmo o ruído incessante das buzinas me tira desse sono profundo. Deixei de sentir saudades.
Se antes havia o sonho de uma tarde de mãos dadas rumo ao nada, agora há somente a pergunta: até quando?
Até quando ele vai ganhar tempo para não me dizer o que eu sempre soube?
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